Em tempos de isolamento social e uso de redes sociais, grupos de aplicativos, percebemos que as pessoas estão cada vez mais sensibilizadas com a forma como o outro se expressa ou comunica. Porém, o que ocorre é que nem sempre o que o outro publica é uma indireta ou uma intenção de atingir alguém. Muitas vezes só quer se expressar. Expôr de algum modo o que sente ou simplesmente porque naquele momento achou interessante.
O que seria um ato impessoal? Seriam manifestações da natureza ou acidentes. "Atingir" alguém pela rede social pode ser um acidente não intencional.
As intenções pessoais são quando de modo voluntário e dirigido por objetivos queremos atingir o outro.
Como os acontecimentos pessoais são intencionais e estão voltados para o objetivo, exigem uma motivação. Não se realiza uma intenção sem tentar provocar.
Assim, acontece na aprendizagem. É preciso, internamente, querer aprender. Querer fazer. Como dizem os mais jovens: É preciso ter foco.
Se uma pessoa quer aprender e está motivada internamente para isso, embora tenha dificuldades irá aprender. O professor tem que motivar o seu aluno, mas o aluno também tem que estar predisposto internamente para receber esta motivação. Embarga, então, o olhar atento do professor para as aptidões e motivações de cada aluno.
O professor deve estar atento à capacidade de seus alunos e à dificuldade da tarefa oferecida, ou seja, à característica da pessoa e à característica da tarefa. Os dois conceitos estão interligados, pois uma pessoa é capaz de realizar um ato se a dificuldade não é maior do que a sua capacidade.
Alguns fracassos podem ser atribuídos à dificuldade da tarefa.
O professor deve ter o cuidado de não seguir para o próximo conteúdo se o primeiro ainda não foi assimilado pelos alunos. Volto a falar: se um aluno de pré-escola nunca teve contato com a escrita, com o espaço escolar, poderá ter mais dificuldades, assim também um aluno de primeiro ano do Ensino Fundamental que vai pela primeira vez à escola, no início poderá ter algumas dificuldades em manusear cadernos e lápis, depois estando motivado e curioso com o novo ambiente aprenderá normalmente.
O desenvolvimento cognitivo desempenha um papel essencial no desenvolvimento do comportamento humano. O primeiro passo é receber e processar informações vindas do ambiente. Acredita-se que este processamento leve aos indivíduos perceberem a consciência sobre o mundo externo e a representação cognitiva do ambiente interno. Tarefa árdua do professor. Não é só ter quadro e giz.
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