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Mostrando postagens com o rótulo espaços escolares

A criança com Dificuldades de Aprendizagem e a escola

  As dificuldades de aprendizagem são causadas por diferenças no funcionamento cerebral e na forma pela qual o cérebro processa as informações. Crianças com dificuldades de aprendizagem não são incapazes ou preguiçosas. Podem até ter um nível de inteligência similar ou superior à média. O problema está localizado no fato de que o cérebro processa a informação de um modo diferente da maioria. Segundo estudiosos, não há cura para as dificuldades de aprendizagem. É um desafio permanente. No entanto, as crianças podem progredir e encontrar formas de superar as limitações. Na escola podem contar com professores especializados e terapeutas, além do psicopedagogo. Dificuldades de aprendizagem não são atendidos pelo professor de Educação Especial ou pelo Atendimento Educacional Especializado . É o psicopedagogo que dá o suporte e atendimento aos alunos com dificuldades em aprendizagem. Desde que nascemos estamos aprendendo. Acredita-se que antes de nosso nascimento há aprendizagem atravé

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, TEA, CARACTERÍSTICAS, POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO

Segundo alguns estudiosos, nada mais difícil de conceituar do que o autismo. Conforme a neurologia é descrito como uma síndrome, sendo enfatizado como déficit da capacidade afetiva, da comunicação e da linguagem, insistindo em sua determinação puramente orgânica. O transtorno do espectro Autista trata-se de uma síndrome intrigante, complexa e que apesar de avanços alcançados, ainda carece de algumas respostas. Por isso é comparado a um quebra-cabeça. O quebra–cabeça é um dos símbolos do Autismo devido à complexidade e a cor azul representa o fato de a incidência ser maior em meninos do que em meninas, numa proporção de uma menina para quatro meninos. O diagnóstico do autismo é baseado exclusivamente  na avaliação clínica na ausência de biomarcadores específicos. A avaliação  de referência atual é baseada em ferramentas padronizadas. O ADI-R consiste em uma entrevista dos pais, que avalia a história do desenvolvimento do paciente com foco nas interações sociais, comunicação soci

10 competências gerais da BNCC

1.      Conhecimento Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.   2.       Pensamento científico, crítico e criativo   Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.   3.              Repertório cultural   Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.   4.             Comunicação   Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-m

Educação Inclusiva - Superdotação e Altas Habilidades

  Começo este texto pensando em Winner (1998) que diz que as crianças superdotadas são precoces e progridem mais rapidamente que as outras crianças, pois apresentam mais facilidade em determinada área. Entendem-se, então, que ser superdotado não significa saber tudo. A LDB, Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, artigo 9º, em 1971, diz: Os alunos que apresentam dificuldades físicas ou mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular da matrícula e os superdotados deverão receber tratamento especial, de acordo com as normas fixadas pelos conselhos competentes de educação. Com o avanço na lei citada em 1996, o artigo 59 prevê que os sistemas de ensino assegurarão a aceleração para concluir em menos tempo o programa escolar para os superdotados, lembrando que a mesma lei, orienta que a promoção não se dá na Educação Infantil e no primeiro ano do ensino fundamental. Nestas etapas a promoção se faz por faixa etária. Também a LDB descreve a aceleração

Desenvolvimento Infantil e a epistemologia genética de Jean Piaget

Em seus estudos Piaget descobriu que as crianças não aprendem como os adultos. Piaget recomendou aos adultos que adotassem uma abordagem educacional ao trabalhar e lidar com crianças. Piaget modificou a teoria pedagógica tradicional que afirmava que a mente de uma é vazia, esperando ser preenchida por conhecimentos. Na visão de Piaget, as crianças são as próprias construtoras de seu conhecimento, constantemente criando e testando suas teorias sobre o mundo. Piaget acreditava que a experiência ativa com o mundo é essencial para o crescimento cognitivo. As crianças constroem seu mundo ao ordenar o material bruto fornecido por visões, sons e cheiros. Ele atribuía grande importância à maturação orgânica e à adaptação do sujeito ao meio em que vive. Para Piaget, a inteligência consiste na capacidade individual de acomodação ao meio onde o processo cognitivo teria início nos reflexos fortuitos e difusos do recém nascido, desenvolvendo-se por estágios, até alcançar o nível adulto